sábado, 25 de abril de 2009

Travis no Limite.

Hoje, no trajeto de Oakdale para Nova York, dentro do trem, me peguei chorando umas duas ou três vezes. Chorei porque estou preocupada com a Babette. Porque estou com uma saudades absurda da minha Família, da minha casa, e do meu quarto. Porque adoro trem, e a nostalgia que linhas de trem me trazem. E porque a voz do Thom Yorke é linda.
Comecei o Mamãe e o Sentido Da Vida e logo no primeiro conto desabei, chorei porque embora fascinante,acho um saco aceitar que pais também são seres humanos. Porque foi foda passar a semana inteira doente, e porque embora recuperada, meu estômago ainda está uma bagunça. Porque eu odeio meu coach novo. E porque tenho um paper gigantesco de Finance que eu nem sei por onde começar.
Depois chorei porque estou me sentindo solitária, e abandonada, e carente, e porque embora me sentindo assim, são raros os momentos onde estou realmente sozinha. E porque estou precisando desses momentos sozinha, sem ninguém por perto. Chorei porque estou perdida, confusa e com medo do futuro. E porque embora eu considere minha vida de estudante fácil e gostosa, eu estou no limite.

Em horas como essa que Travis cai como uma luva. E todas aquelas letras babaquinhas depressivas,de quem estava no fundo do poço mas hoje é feliz e blah blah blah, sempre acabam me fazendo sorrir.

E o show? Bem....eu gosto de violão, amo solos de guitarra, e havia me esquecido como é bom ver uma uma banda que não usa sintetizador.
Sem contar com todos os hits na set list. Com as frases meio auto-ajuda de Turn, Driftwood e Writing to reach You cantadas em coro. E com todo mundo pulando ao som de Why Does It Always rain On Me?

No final....acho que minha semana até que foi positiva. Ou foi chorar um pouco que me fez bem.

" I Want to live. I will survive.
And I believe that it won't be very long
If we turn, turn, turn, turn, turn.
Then we might learn"

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