quarta-feira, 24 de outubro de 2007

IN RAINBOW_S


Nesse fim de semana eu fui pra praia.fazia tempo que não via o mar. e foi gostoso. andar descalça na areia. por o pé na água.
sem contar com nosso tradicional tour DownTown. tirando foto de todas as casinhas pré-fabricadas com cadeira de balanço na frente.fazendo amizade com locais. visualizando nossa vida de aposentado em algum lugar no Alabama.

O plano é passar por todas as cidades sulistas que o Johnny cash fez música sobre. quem sabe....

Mas nessa viagem mesmo, a gente não fez nada. todo mundo muito cansado.nada saiu como planejado.DE NOVO! dormimos em sete, em um quarto de hotel e não conseguimos acordar cedo. tinha tudo pra ser uma perca de tempo e de (pouco, porém relevante) dinheiro. mas a gente é tão divertido que faz tudo valer a pena... é o poder da despretenciosidade.


*

RADIOHEAD
A primeira banda que tocou minha alma foi OASIS, mas foi Radiohead quem me aprensentou para o mundo alternativo. o segundo cd deles, o clássico The Bends está com certeza, entre meu top-ten-albuns-que-você-não-pode-morrer-sem-ouvir.
Agora...fiquei com um pé meio atrás com a banda depois dele. tudo bem que O.K. Computer também é um clássico do rock depressivo e que Thom Yorke é um talentoso mutherfucker. mas nunca consegui entender - nem gostar muito- como uma banda com 3 guitarristas consegue gravar um cd sem guitarras e sem violão. Portanto, depois de The bends, Radiohead se tornou pra mim estranho e difícil.
foi então que, impulsionada pela febre do novo album, que você pode comprar pela internet pelo preço que escolher (So cool!!!), resolvi baixar In Rainbows.
E tá bom!Uma vez que você se propõe a apreciar a doidera do Yorke, você não para de babar nas batidas eletrônicas ( geralmente usadas pra fazerem pessoas dançarem em discotecas) que te levam a um estado depressivo próximo ao suicídio. É LINDO!
estando disposto, você pode mesmo(!) viajar horas e horas ao som de uma música chamada Weird Fishes, pensando no quanto vivemos num oceano, sonhando em escapar, mas somos sempre devorados por peixes esquisitios.
Mas uma 'weird song' com ess nome não me deixaria tão viciada em Radiohead como estou agora. o que fez minha cabeça nesse novo album são as ameaças de volta pro bom e velho radiohead, com tres guitarras, letras abstratas-entendíveis, e toques dignos de uma banda considerada (por mim, pelo menos) A MAIOR PRECURSORA DO ALTERNATIVO.

E uma música que exemplifica isso perfeitamente é House of cards.
Sobre relacionamentos amorosos, talvez. que quando a gente gosta de alguém, a complexidade da vida perde o sentido. tudo que a gente construiu desaba, e a gente nào liga.

"Fall off the table,
get swept under.
Denial, denial."

(umas das frases que tem sacudido minhas caminhadas matinais até a faculdade)





Um comentário:

Diego disse...

é uma vontade de praia que me deu agora..e não sei por que ver fotos em preto e branco de praia também me dão uma certa melancolia!!